DE VIRADA...

E deu a lógica, mesmo desfalcado de 5 (cinco) atletas, Estrela Vermelha joga na mística da camisa, confirma que tem um dos melhores elencos do certame e vence X9 Curitibana de virada, Com o resultado os Vermelhos assumiram a liderança isolada do grupo “D” (grupo da morte), deixando os Azuis em situação desesperadora, na lanterna da chave e à beira da 2ª divisão.
História do jogo: A peleja começou equilibrada com as equipes se estudando, sendo que os setores defensivos de ambos os times, por se encontrarem bem postados, normalmente neutralizavam com certa facilidade as poucas jogadas ofensivas criadas. E nesta toada o jogo seguia, no escaldante sol do meio-dia. Até que, já nos “descontos” do primeiro tempo, a arbitragem viu e marcou uma falta da zaga vermelha (praticamente sobre a linha da grande área). Na primeira tentativa a bola explodiu sobre o Zagueirão Chico-Pé-Vermelho, entretanto, o Juiz determinou que o lance fosse repetido. Ai não deu, em momento de genialidade, Gustavo Pedron encobriu a barreira, inaugurando o placar para os Azuis. Não dava mais tempo para nada. Fim de primeira etapa e festa da torcida xnovensse.

O que se viu nos comentários do intervalo foi um time vermelho diferente, maduro, certo do que queria e do precisava fazer, e, que se uniu numa só voz, “Vamos vencer esses caras!! “Trinta minuto é muito tempo para os Vermelhos!!!” ,”Agora é a nossa hora, vamos para o tudo ou nada!!!”, Foi de bola parada!!, vamos virar!!!, Assim, neste clima o E.V retornava a campo, sem cogitar ou se permitir qualquer outro resultado que não o da vitória.

E foi o que ocorreu, o Estrela foi para cima, e já no início do segundo tempo, depois de alguma pressão, finalmente a defesa Azul “abriu o bico”, e Maquinhos “O Cabelera” (ex-Estrela) meteu a pelota contra o próprio patrimônio empatando o jogo. Á partir daí, Tadashi, “o Filipino voador” começou a se destacar na tropa, Gustavo não perdia mais nenhuma na defesa vermelha, sempre auxiliado por Lúcio, “a muralha”, L. Gustavo, além de ser o maestro da equipe, era implacável na marcação ao craque Pedron. Ramiro, o arqueiro vermelho, foi um show a parte, fechava o gol, o que começou claramente a desestabilizar o já nervoso por natureza time do X-9. Aí, aconteceu “a jogada”, Doug que vinha sofrendo terrível marcação e por tal motivo até então, pouco havia feito, recebeu passe de Alex, ameaçou virar para a linha de fundo, mas deixou de calcanhar para Tadashi, que não fez por menos, e também de calcanhar, deixou Alex Love de frente para o goleiro Diogo. Aí já viu, Deus perdoa, o Alex não!, (“Alex e essa velha mania de marcar contra o X-9”). É gol, e pronto! Vira-vira no Iraí, a massa vermelha veio a baixo. O jogo seguiu e aos poucos, as forças do X-9 foram se esgotando, o empate começou a se demonstrar improvável, sendo que o Estrela poderia ter ainda ampliado, caso forçasse um pouco mais, mas em razão das diversas contusões os vermelhos se pouparam. Quando o árbitro apitou, uma onda vermelha tomou conta do campo. Os Estrelados do X-9, atônitos saiam de campo sob o já tradicional grito de Estrela! Estrela! Estrela (Os Azuis tiveram ainda um jogador expulso, após o termino do jogo). Pois é. E ficou nisso Estrela Vermelha 2 x 1 nos Genéricos.